2ª Feira Gráfica Jenipapo

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No próximo sábado, 08 de março de 2025, de 09h às 17h, a Casa da Redação receberá a 2ª Feira Gráfica Jenipapo. O evento contará com a participação de mulheres artistas, artesãs e coletivos independentes do Pará que realizam produções autorais. O evento prioriza o protagonismo feminino oportunizando um dia especial para as produtoras culturais locais.

Entre as 27 expositoras confirmados para esse evento, estão: Coletivo Açaí Pesado, Amazônidxs Xoxotas Crew, Ateliê Cativa, Beatriz de Miranda, Coletivo BRT, Edições 1/4, Gabriela Ribeiro, Gyselle Kolwalsk, Helô Ilustra, Jessyca Ayla, Coletivo Kitnet, Ka Miranda, Lua Leão, Marina Farias, Maria Eloise, Mel Melo, Menina Caruana, Mestiço Ateliê, Plur, Realeza do Guamá, Coletivo Serendi, Simone Ribeiro, Sou Raízes, Space Crepe, Suh Docillie, Surya e Thay Petit.

O evento é organizado pela artista visual e antropóloga Thay Petit (@thay_pti). Sobre as expectativas da organizadora, ela nos diz:

Minhas expectativas como idealizadora da Jenipapo são as melhores. A feira faz parte de um sonho antigo, e realizar a segunda edição enche meu coração de alegria. Para esta nova edição, espero que a Jenipapo consiga atrair um público ainda maior e que as expositoras encontrem na feira não apenas a oportunidade de vender suas artes, mas também de interagir com outras artistas e com o público, ampliando suas redes e conquistando novas possibilidades de trabalho para além do evento. É sempre uma grande oportunidade de networking.

O evento acontecerá na Casa da Redação, que funciona sob a organização da Professora Marcela Castro, de Língua Portuguesa, militante atuante nas redes pública e privada em Belém do Pará. Perguntamos à professora, como ela se sente ao acolher a 2ª Feira Gráfica Jenipapo:

Casa, aldeia e acolhida são palavras femininas - e todas se conectam à ideia de coletividade, um outro substantivo feminino. Como professora, valorizar as artes em Belém não pode se restringir a curtir uma postagem de uma artista, é preciso, quando se tem a possibilidade, impulsionar a visibilidade de seu trabalho para pessoas de todos os públicos. Por isso, abrir as portas de minha Casa para o circular dessa arte feita por mulheres é concretizar o que se aprende desde que pequenas somos: crescemos juntas, unidas, jamais separadas.

As expectativas são positivas e o público paraense certamente encontrará neste evento diversas produções criativas, sensíveis, representativas, além da possibilidade de dialogar com as produtoras culturais.